Quando uma ordem de um
soldado raso salva a vida de um Rei.
Quando uma ordem de um
soldado raso salva a vida de um Rei.
Eu portei arma
de fogo quando eu tinha dezoito, dezenove e vinte anos para vinte e um anos.,
quando eu fui militar,  e eu nunca pensei
em matar ninguém, em absoluto, eu tive discussão no trânsito induzida por um
soldado-motorista,  cujas origens
eram  de Prudentópolis, eu pedi desculpas
então ao servidor da Sanepar ao averiguar que eu estava errado ao lhe chamar
uma indevida atenção no transito, e nunca pensei de sacar a pistola, nem para o
servidor, nem para o soldado  que me
induziu ao erro,  que o servidor da
SANEPAR pensou que o erro era somente meu por ter a  hierarquia ligeiramente superior a de
soldado.
Eu não sabia
dos riscos reais que eu estava correndo, simplesmente obedecia a ordens,  e eu amava o quartel, e mesmo as rondas que eu
fazia de duas em duas horas a noite me fazem pensar e refletir, se eu desse um
passo a frente se eu não acatasse a ordem de “auto lá, identifique-se”,  e quando estávamos assim de serviço recebíamos
uma senha secreta, e quando em serviço de ronda de guarda recebíamos a ordem
para nos identificarmos recebíamos esta ordem do soldado-sentinela, e mesmo que
fosse um general brasileiro de quatro estrelas, em ronda noturna, receberia
esta ordem do solado-sentinela, para o próprio bem dele e de  todo o quartel, sendo que no dia seguinte o
sentinela seria elogiado em boletim interno por bons serviços prestados à nação
brasileira, para o bem da verdade e dos fatos científicos. Autor Reginaldo Afonso Bobato 
 
                                                                                                                          

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