Dos
meus vinte e nove anos em diante.
Tempo que me
consente pensar sobre mim mesmo, qual valor tem o trabalho que não é remunerado?
Passo uma
vista do que já escrevi...
Longos anos eu
fiquei praticamente confinado em meu computador, para isso, eu me deliciei, mas
foi trabalhoso e pouco valorizado, e o que pensar sem que antes o pensamento filosófico
não seja criteriosamente desenvolvido?
Temas aleatórios
e uma gama enorme de acontecimentos que não se limitam, eu saí por aí,
vivencieis o campo aberto, me lancei às suas descobertas, não foi fácil como
muitos pensam, e os Registros podem ser um resultado, minha alma viu mais de
cem, mais de mil resultados, confiei então em minhas observações e não as
negligenciei, porque notei o silencio de quem precisava de oratória para fazer
jus a seu cargo, e me deslumbrei com a beleza que não seria minha, me iludi, chorei,
chorei e chorei...
Nada ou tudo
parecia igual, ternas buscas a um passado sem fim eu teria que ter realizado
para eu não me esquecer de minha limitações e para que num instante eu pensasse que isso era coisa deles, somente deles que em
conluio de sublevação relataram mentiras que se parecem com verdades, e o
martírio era ser cúmplice destas mentiras enfadonhas para que eles tivessem álibis
para o que fora apregoado, rezou o silencio e deixe estar, e assim os anos mediriam as conseqüências, parei
como se eu quisesse continuar no erro ratificado e cumprido a seu termo,
refleti então, não eram erros meus, mas sim de séculos, para fins de
segregação, enquanto isso, a história me passava ao leu, quase a mesma, mesmo,
e mesmo assim parei com a mesmice, me fiz refém de meus ideais mesmo que eu não
os realize, parece simples, mas é, e não é propriamente dito, não é de fato. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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