quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Texto extraído de um dos 72 (setenta e dois) livros criados e escritos por mim intitulado CArtas ao paraíso. Para adquiri-lo acesse www.worldartfriends.com.



Este texto eu extraí do livro intitulado "Cartas ao paraíso", um dos setenta e dois livros criados e escritos por mim. Para adquiri-lo  acesse o site da editora Corpos www.worldartfriends.com.





A voz da melancolia


Tenho o que teria pra dizer, e não diria o que disse, até os ânimos se acalmarem, e quando falei, uma vez era pouca pra se repetir.
O mundo fala em completo silêncio, e a loucura que existe, podem ser sanidades longínquas, pois se traçam idéias, e se existe acepção, é quando existe doutrina, pois as escolas continuam abertas, e se pouco ensinam, talvez a culpa seja do sistema, e quando vamos conversar, pode haver meditação intrínseca, mesmo quando não encontramos sãos argumentos, e numa hipótese provável, pode haver correção de ambas as partes, e assim, os diálogos se formam, relaxam, contam asneiras, análise há para se repartir, e quem tenta só escutar, acaba falando, e aí, encontramos curas recíprocas ou insanidades decorrentes.
Quando almejamos a sanidade devemos descobrir nossas demências, e sozinho, às vezes, é melhor que estar acompanhado, pois escutar a doença, pode ser razão de cura para o doente, assim como, razão de encontro e assimilação de doença.
Peco ao ouvir, há solidariedade mesmo assim, paro de ouvir, peço licença então, saio, mas fico na roda imaginariamente, pois meus pensamentos me levam a procura de interpretação, que as vezes, fogem da alçada, e que podem levar anos e anos para decifração, tempo o suficiente para se adquirir novos traumas e que a razão maior pode ser um trauma irreversível.
O pecado que ronda, a noite que conta e os segredos malditos não saem, não saem, não saem, e desvendá-los pode ser uma longa e cansativa busca aos mistérios do subconsciente.



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