Domingo dos Ramos
Seria como seria, e o verbo não
se pôs a conjugação, éramos condicionados sem
sabermos, e o futuro imediato configuraria idas ao passado longínquo, e
intrépidas ações fariam parte de todos, sem exceção, e cruzar a rua sem um
inesperado convite fazia alusão a cortes supremas em real conivência, pois era
o êxito coadjuvante de indução de deuses benditos, não havia nada a
reclamar, aceitava as conotações do que parecia só a verdade existir, e assim os caprichos do
capital uma remota sensação de prelúdios amorosos, um amor pueril que se
estendea comunhão de ramos que se estenderia pela passagem daquele que se
proclamava humilde e quase servo, e os anos não o castigaria, era dali mesmo a
força que vinha e que viria dos anjos de predileção divina, vi, notei e todas
as exclamações do mundo lhe pertenceria, insólito e firme, e suas passadas
cadenciariam a coragem de terceiros, próximos, bem próximos mas distantes,
afinal, o bojo das situações um retrato da sobrevivência de todos nós que o rodeávamos,
sem sabermos profundamente, os olhares sobre as paisagens o retrato da
resignação que todos nós sentiríamos, inevitavelmente, mesmo que toda fé do
mundo existisse, e dali saiu em tom de heroísmo pelos anos afora, quase inaudito, sem precedentes e sem
divisas. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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