sábado, 7 de janeiro de 2017

Poesia erudita

Poesia erudita


Vou escrevendo, tiro um ponto, ponho uma  vírgula, modifico a sentença e os artigos pedem conjunção, nomeio uma frase, faço indagações precisas sujeitas a averiguações sintáticas, pronuncio o início da oração com verbos irregulares, enalteço a frase que me diz numa crase para voltar à oração principal, sou mais do que o talento de uma exímia literatura quando prenuncio a verdade contextual, descrevo a sensação de ser erudito quando erradico a pobreza vocabular, emendo as  frases e até crio sinônimos, antônimos, parônimos, ricas analogias me dizem  gramaticalmente que precisam de real interpretação, transcrevo à aptidão dos verbos a colocação pronominal, rico idioma português dá ênfase a esta língua musical, cumpro com rigor a exigência da gramática numa terna simplicidade, o termo pede pronomes oblíquos, e a regência é verbal e nominal, e o rigor de nossa idioma é fazer você se ater a pensamentos claros e compreensíveis, e incrivelmente poéticos. Autor Reginaldo Afonso Bobato

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