Um instante do não ao
aliciamento, longos anos felizes.
Os cantos pedem avisos, porque há razões concretas,
sorri para ocultar a fúria e fica sisudo quando a verdade não se dissipa,
sinta-a, qual conforto é maior do que a paz e qual alienação é maior do que ela
que não cuida, não zela, não protege, não ensina?
Minha alma se adormece então, o silêncio vigia meus
escrúpulos, mas minha voz clama por eles.
Eu teria mais a dizer, escrevo, o que pronuncio, nada a temer
sem quase nada a ter, solícitas reações da consciência me diz que estou vivo e
ainda vivo apesar de tudo do nada que me representaram a não ser artifícios da
soberba e da presunção, eu não rogo por súplicas, sou até o silencio vigiado,
mas ouço minha voz interior, abismo entre a cultura e a ignorância não me fale
de onde vem e pra onde foi, se foi eu não sei, se ficou não tardou a procurar
os fatos que mencionariam quais diferenças nos faz tímidos e apáticos, que é temor ou vergonha, que afronta ao respeito, se
educação é somente ter boas maneiras, solte um grito pela liberdade que fingiu
existir, preso ao desamparo, ao desemprego e a violência de instigações e de
cochichos mortais, sobrem, cobrem e enalteçam a condição humana de reclamar,
reivindicar e a se ater ao que precisamos de fato sem mentiras que se parecem
com verdades, enquanto o luxo é o lixo do que e escondido, oculto e enganador,
espere e se prontifique, as mazelas são muitos e que vêm também de donzelas de
classes ricas e abastadas, foge do juízo sereno, abdica da orientação, quanta
distração, há quem copie, alicia e se projeta para um mundo de mentiras e
astúcias devido a uma guerra classista, tenha piedade, viva os encantos de se
ter acesso a boas informações, fuja da vingança sem sentido, traiçoeira e
infame, enquanto se forma o caráter, a honradez não se tem preço, mesmo que
seja meticulosa ,detalhes que não devem escapar da razão, as emoções seguremos
para não cairmos em falsos julgamentos. autor Reginaldo Afonso Bobato
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