Meu retrato, o retrato do silêncio.
Eu esperei o tempo me aspirar, me inspira a
época que eu queria o que os outros queriam, que eu queria sozinho o que outros não
queriam, de fato, mas que eu não pude querer, a razão imperou na inocência ou
culpa que ninguém detinha, e os fatos mencionáveis eram buscas verossímeis da
mentira devassa e da certeza de sua ocultação, relatar os fatos sem faltar com a
verdade quem teria esta concepção?
Ofensas sem demonstrações verbais, na sua
essência, eram gestos postulados e programados, quem viu verá sem ver, sem ter
ciência, ninguém estava ali quando todos estavam num só, eram somente martírios
de ocasião, e eu ao olhar para o chão eu me esquecia desta solidão, me envolvia
com esta comoção, vivia assim pleno de razão até quando não tinha razão, ardor,
sentidos e um amor profundo me dirigiam sem direção e sentido, à deriva ficam
meu pensamentos, tudo estava correto naquela incertezas que me protegiam, eu
recebi salvo conduto de mim mesmo, o escárnio e a zombaria eram pretextos
ocultos de mentes alienadas e indiferentes à minha causa, eu cumpri o aviso
desta pertinência, o silêncio então vigiou até minha alma, e era incondicional
o retrato da realidade. autor Reginaldo Afonso Bobato
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