quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Abrigo da consciência



Abrigo da consciência


Diálogos ocultos, erros ou retidão conclamam a ocasião que ninguém nasce com a palavra, quase ninguém cresce com ela sem explanação, salvo autores, e a se ver um recém-nascido não se pode imaginar que poderá ser um detendo um dia,  suscita a averiguação que os fatos vêm algumas vezes  antes da história, apresenta-se facetas de uniões, ninguém viu o que foi dito, fito e cito, exercito meu pensamento em ação, notórias são as averiguações de atos saudáveis isentos de traumas psicossomáticos oriundos de exposição sarcástica, olho e pressinto a delicadeza e sutileza de proposições linguísticas, chame o profundo da articulação verbal, minhas oratórias vierem até do silêncio, minha visão, da cegueira, reflexão é o abrigo da consciência, e a boa fama da boa cama da boa dama  da boa conduta, quem a tem a teme, olhe mesmo sem ver, sinta, tome a si esta decisão, se coadune ao martírio de atos impudicos, quanta dor vem do opróbrio, quanta mentira vem da alienação, quanto medo vem da falta de medo, quanta glória vem do nada, não a busque assim senão serás indolente e lascivo, o que é fácil é angústia sem fim, e ao valorizar uma conquista se projete a ela, viva por ela, planeja com ela e enalteça a vida nesta terna simplicidade, agouro de felicidade, é o pretérito, a preferida e eloquente busca ao que mais se aspira na filosofia, liberdade com preceitos, dogmas por direito, obrigação por deleite, ousadia dos sentidos. autor Reginaldo Afonso Bobato

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