Abrigo da consciência
Abrigo da consciência
Diálogos ocultos, erros ou
retidão conclamam a ocasião que ninguém nasce com a palavra, quase ninguém
cresce com ela sem explanação, salvo autores, e a se ver um recém-nascido não
se pode imaginar que poderá ser um detendo um dia, suscita a averiguação que os fatos vêm algumas
vezes antes da história, apresenta-se facetas
de uniões, ninguém viu o que foi dito, fito e cito, exercito meu pensamento em
ação, notórias são as averiguações de atos saudáveis isentos de traumas
psicossomáticos oriundos de exposição sarcástica, olho e pressinto a delicadeza
e sutileza de proposições linguísticas, chame o profundo da articulação verbal,
minhas oratórias vierem até do silêncio, minha visão, da cegueira, reflexão é o
abrigo da consciência, e a boa fama da boa cama da boa dama da boa conduta, quem a tem a teme, olhe mesmo
sem ver, sinta, tome a si esta decisão, se coadune ao martírio de atos impudicos,
quanta dor vem do opróbrio, quanta mentira vem da alienação, quanto medo vem da
falta de medo, quanta glória vem do nada, não a busque assim senão serás indolente
e lascivo, o que é fácil é angústia sem fim, e ao valorizar uma conquista se
projete a ela, viva por ela, planeja com ela e enalteça a vida nesta terna
simplicidade, agouro de felicidade, é o pretérito, a preferida e eloquente
busca ao que mais se aspira na filosofia, liberdade com preceitos, dogmas por
direito, obrigação por deleite, ousadia dos sentidos. autor Reginaldo Afonso Bobato
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