quinta-feira, 26 de maio de 2016

Junho para o amor, juras para a paixão



Junho para o amor, juras para a paixão.


A noite de inverno conclama a menção à melancolia e bucólica sensação desta estação poética, sopra um vento gelado e a sopa quente é de letrinhas, os dias são frios e as noites longas, toda natureza se compadece e se entrega se encolhe e finge morta com um verde quase apagado, e ao amanhecer imensos tapetes brancos de geada sobre a relva apontam no horizonte o brilho e o calor tímido de sua majestade o sol, assim derrete o gelo e cumpre sues  desígnios natos, a alma do ser humano tenta também acompanhar o seu corpo, e se entrega ao calor que o envolve, um gostinho aqui, outro acolá, junho o pinhão está para ser assado e celebrado junto com o quentão, a maça do amor não existe quase nenhum pecado, onde esta você agora rumo a liberdade como o vento gelado que bate nos cantos de concreto, preso ao valor que tem a prudência para o preparo de várias invernadas, sempre. Autor Reginaldo Afonso Bobato

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