Um cantinho para amar
Um cantinho para amar
Ver uma brecha
para fluir capital, é hoje o que eu vi no centro defendendo o que
aparentemente-grandes patentes
paradoxais defendem, enquanto isso é quanto é isso, o custo social do abandono
encontra estratégias para fortalecer quem está no poder e que não sente muito o
sopro do vento gelado do inverno curitibano, um pé aqui, outro nas cidades de
origem, há quem expulse, há quem apele, chega a noite a sopa da primeira dama
tem na fila da fiscalização os deputados de esquerda, a madrugada fria ganha
voto e veta, os projetos sociais fazem calos salientes nas mãos para erguerem casinhas de João de Barro, todas iguaizinhas, nenhum canário capitalista entre
nelas, a visão preconcebida diz que não
são moradias de Orlando, mas existe até fila de espera, as marquises dão abrigo
às suas sentinelas, bons tempos hão de vir mesmo com olhares reprovadores, e
ali mesmo, o gari pede licença, a merendeira paciência, o governador pede
gentileza para sua polícia revistar, e o freio fugiu e diz Deus me livre este calafrio. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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