sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Maresia no aço

 


Maresia no aço

 

 

Eu sou o branco no preto, e o preto no branco, todos com direito à palavra da verdade, porque eu fui vítima da mentira, onde brancos se julgavam no direito de aliciar, corromper e denegrir minha imagem, a imagem da inocência, somente porque eu  me fiz contra o racismo de afro descendentes (eu fui indagado uma vez se eu namoraria uma  africana, e eu disse que sim, e mais uma vez me indagaram, e voltaram a me questionar, e tua família, eu disse, minha família sou eu), e assim escolheram a mulher mais feia de todas para me conspurcar, e olha o vulto do Amor pueril que deveria ser incólume somente com um alerta, pois eu seria o homem mais fraco de todos com este coito.

                Daí eles disseram quando eu estava praticamente sozinho e desempregado.

                Fale vagabundo, fale, e cidadão que proferiu esta calúnia embarcou numa viatura preta e sumiu, e eu fiquei calado sem compreender muito bem, e isso ocorreu muitos anos depois desse meu primeiro coito, que eu não nego.

                Eu não nego que eu fui estuprado por indução e molestado em razão de eu ter copiado filmes pornográficos que eu os considero imundos e conspiradores.

Quem são eles senão objetos do capital manobrado, então eles estavam na direita, eu na esquerda, e quando eu estava na direita, eles foram para esquerda para me neutralizar, assim compunham um quadro doente e pecaminoso para privatizarem empresas estatais estratégicas, pois sabiam que com estes traumas profundos eu jamais alcançaria o poder.

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