Nacionalismo, a busca
pelo equilíbrio.
Eu
conversando informalmente com um cidadão, ele me disse que se irrigar o
nordeste do Brasil, o nordeste será altamente produtivo, e eu falei que o nordeste vai
ser uma potência agrícola, mas que o
Paraná continua sendo o maior seleiro do Brasil.
Outro
cidadão, cidadão branco de aspecto europeu falou, mas lá no nordeste é o
Brasil.
Ele
saiu do circulo e eu me pus a pensar...
Um
ucraniano nascido aqui no Brasil é ucraniano, ele não pode negar isso, mas é
cidadão brasileiro, sendo, portanto brasileiro nato, e ele é brasileiro pelo
simples fato de ter nascido aqui no Brasil e ter registro e identidade
brasileiro, mesmo que ele não diga que é brasileiro, o mesmo é válido para toda
e qualquer etnia, e a gente não pode negar a história pessoal do cidadão, mesmo
que ele se revolte com sua etnia como razão de traição, ele continuará sendo
ucraniano e brasileiro, e se ele for discriminado em razão de sua raça é crime
de racismo pelas leis brasileiras.
Se
ele nasceu na Ucrânia e veio ao Brasil e por uma causa ou outra recebeu a
naturalização brasileira, ele é brasileiro, portanto ele tem duas
nacionalidades, mesmo que ele negue que é ucraniano, mesmo que para fins de
direito ele não a negará, nem que é brasileiro para fins de direito e de
obrigações.
Portanto
ele tem os mesmos direitos e obrigações que um nordestino.
Quando
se trata de cultura, existe complexidade e identidade nacional, acima de tudo e
respeitar as etnias em tempo de paz e eu não duvido um ucraniano cantando as músicas do Roberto
Carlos e dificilmente o Roberto Carlos cantará em ucraniano, portanto não é
crise de identidade preservar línguas, costumes e tradições estrangeiras, muito
pelo contrário, isso pode ser amor e paixão, zelo e muita dedicação., mesmo em
tempo de guerra, idiomas estrangeiros ( que não seja o português) podem ser úteis para o sistema de defesa das forças armadas brasileiras. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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