Outono das capitais
A delicadeza de
encontros, memórias nos encantos, nos cantos, e os cochichos de primavera no
jardim da ilusão, flores que quase falam, por vezes caladas a espera de mãos
cuidadosas a sua colheita, e o valor dos perfumes quase contam histórias
esquecidas nas cabeceiras de camas de motéis, cujo amor de sublimes
recordações, se lembrarão sempre do valor que tem cada encontro, que parece
nunca mais se acabar, bucólica nostalgia quase se parece com a neve que cai,
aparentemente inofensiva, como também a geada que forma imensos tapetes de
relva branca, como que a esperar que sua majestade, o sol, a derreta para fazer
cumprir o ciclo mágico das estações, que resguarda valores para proteger o
planeta terra, como num contínuo preparo para novas semeaduras, que a própria
natureza se encarregará de faze-lo. Note o
dente de leão, bate o vento e as sementes se espalham pelos campos para
fazer brotar novas folhas, para o deleite de quem o aprecia. Estico meus braços,
vejo arranha-céus quase se esquecerem de tudo isso, frios e aquecidos, e a cada
detalhe de sensível conexão com várias observações, que tentam orientar os
sentidos, para a riqueza que tem a vida, impera o progresso pela busca à
sobrevivência. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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