Teia
Reflito, vou
aonde eu puder, não aonde eu quiser...
Quem
enxergaria por mim?
Éramos reais
vítimas e supostamente hipotéticos agressores do já se sabia, e flertar na
piscina fugiu a rotina, e seus olhos azuis, perto, tão longe estavam, indeléveis,
pareciam enxergar com direção exata o que lhe vinha à cabeça, sem contestação.
Tudo caminhava
com insignificantes acontecimentos, aparentemente, e havia pureza pelos limites
que impúnhamos à nossa consciência, inconscientemente, mas seu corpo voluptuoso
chamava atenção com a meiguice de seus olhares..
A minha
aproximação seria um impacto, e mesmo com muito pouco, a saber, a teia existia
e crescia, quase tocável, e era como se fosse parte do equilíbrio natural.
A natureza espia e eu não seria maior que ela
e ser entregue e vítima de um bote fatal!
A ingenuidade, às vezes, é uma proteção
implacável, nada eu sabia então...autor Reginaldo Afonso Bobato
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