quarta-feira, 1 de julho de 2015

Teia



Teia



Reflito, vou aonde eu puder, não aonde eu quiser...
Quem enxergaria por mim?
Éramos reais vítimas e supostamente hipotéticos agressores do    já se sabia, e flertar na piscina fugiu a rotina, e seus olhos azuis, perto, tão longe estavam, indeléveis, pareciam enxergar com direção exata o que lhe vinha à cabeça, sem contestação.
Tudo caminhava com insignificantes acontecimentos, aparentemente, e havia pureza pelos limites que impúnhamos à nossa consciência, inconscientemente, mas seu corpo voluptuoso chamava atenção com a meiguice de seus olhares..
A minha aproximação seria um impacto, e mesmo com muito pouco, a saber, a teia existia e crescia, quase tocável, e era como se fosse parte do equilíbrio natural.
 A natureza espia e eu não seria maior que ela e ser entregue e vítima de um bote fatal!
 A ingenuidade, às vezes, é uma proteção implacável, nada eu sabia então...autor Reginaldo Afonso Bobato

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