Ave Naldo!
Um sinal, um sorriso maroto, lábios rosados mordidos, o amor bandido, plena convicção que daria força à brasa do Brasil, mas jogaram água que vem da neve, combateram o que não era necessário frente ao meu corpo que aprendeu ao apanhar as gentilezas do mundo, eu era um cortesão e não sabia quais são as diferenças das classes sociais e porque que todo dinheiro do mundo não me serviria de nada sem ela, pois o que é pregado é a luxúria sem escrúpulos, e meu Deus, quanta felicidade um homem casado tem com sua legítima esposa, mesmo que ela minta para si mesmo, este é o escopo que causa ciúmes e até apazigua nações pelas alianças conjugais, e dentre tantos observações da filosofia, os encantos do matrimônio poupam o homem e a mulher do castigo letal, uma vez que afunila seu comportamento ao que é digno e honroso, e olhe que o amor é um bando de pássaros livres que se contenta em cruzar com seu próprio bando, mesmo tendo a mesma designação de ave, e observe o intento do laço do passarinheiro e a isca para peixes nobres, que caem, quem morde, e a natureza tenta nos ensinar que é arisca e percebe que existem predadores que são defendidos por uma ordem divina, e o espectro desta sabedoria é bem frisar que uma águia não pode se portar coo um pardal, mesmo que o canarinho se comporte como um pardal, armam um alçapão para prender canarinhos, e os pardais presos são soltos, e os pobres canarinhos presos cantam, cantam e cantam e sonham com a liberdade após terem perdido o poder de sobreviver sozinhos, e acabam voltando para a gaiola. Autor Reginaldo Afonso Bobato
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