segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Numa direção que indicava a presunção da verdade


  

Numa direção que indicava a presunção da verdade

 

 

                Numa direção que indicava a presunção da verdade, era espectro para uma resolutiva discriminação, e todos ao meu redor sabiam, menos eu...

                Observe como complemento de causa inerte, o subjugamento de ideais, seria melhor permanecer na escravidão que me fora imposta com insólitas perseguições sem justificativa alguma.

                Não existia justiça que me defendesse, era eu e mais ninguém obedecendo os caprichos da irmandade, e enquanto isso os risos de escárnio e de zombaria não me atingiam, totalmente, mesmo porque como prêmio a tudo isso me fora ainda me apresentados a ignomínia e a vergonha que me manteriam preso mesmo depois de libertado.

                Cabisbaixo e apaixonado pela terra, eu não sabia nada pelo que tudo o que eu pensava saber, de forma que claustras perseguições com rudes acusações eu tive que me defender., de forma que compungido eu tive que me abster da vida que me passou ao redor sem direito, praticamente.

                Cobraram-me história, eu havia me esquecido de todo meu passado.

                Cobraram-me a verdade, eu mentia para mim mesmo, e fugitivo eu não poderia ficar para sempre, quando num súbito interesse pela vida em sentimento eu voltei e regressei à moral que eu tinha direito, pois um homem sem honra é um carniceiro e dejeto do capital, e naquela época, todo dinheiro do mundo não faria muito sentido para mim, mesmo com preconceitos que me mantiveram livres de vícios insanos, eu compunha estes atos para mim mesmo, e ninguém a mais me judiaria mais do que poderiam. Autor Reginaldo Afonso Bobato

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