sexta-feira, 27 de maio de 2016

O encontro com si mesmo



O encontro com si mesmo



Um instante de divagação palpita meu peito sem demora, é aviso incomum que cumpre a obstinação de promessas que faria a mim mesmo que seria para muitos, e outro dia o reflexo deste e de tantos outros.
          Os vestígios de letras cultas são evidências da erudição, um soar de palavras uma oratória incomum para avisar que tenho paixão que a temo, todo um veredicto para acreditar no amor que não é efêmero, posto que é dádiva de merecimento, ardor em profusão, melancolia, bucólicas aspirações de vidas sentidas, enaltecidas e vigiadas pelo bom senso e atitudes de caráter firme e inexorável, chame, evoque, conclame a dialética que lhe é pertinente pela sã consciência que deve existir, tantos avisos, um só me faria atinado ao que me antecederia para não me perder. Autor Reginaldo Afonso Bobato
         

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Junho para o amor, juras para a paixão



Junho para o amor, juras para a paixão.


A noite de inverno conclama a menção à melancolia e bucólica sensação desta estação poética, sopra um vento gelado e a sopa quente é de letrinhas, os dias são frios e as noites longas, toda natureza se compadece e se entrega se encolhe e finge morta com um verde quase apagado, e ao amanhecer imensos tapetes brancos de geada sobre a relva apontam no horizonte o brilho e o calor tímido de sua majestade o sol, assim derrete o gelo e cumpre sues  desígnios natos, a alma do ser humano tenta também acompanhar o seu corpo, e se entrega ao calor que o envolve, um gostinho aqui, outro acolá, junho o pinhão está para ser assado e celebrado junto com o quentão, a maça do amor não existe quase nenhum pecado, onde esta você agora rumo a liberdade como o vento gelado que bate nos cantos de concreto, preso ao valor que tem a prudência para o preparo de várias invernadas, sempre. Autor Reginaldo Afonso Bobato

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Proteção exígua da alma



Proteção exígua da alma



Solícitas reações dos sentidos, se o viver é uma dúvida, que te faça levar a busca da verdade antes mesmos dos desfechos trágicos das mentiras, se as vidas são drásticas verdades se convença que seriam drásticas para você também, então não se deixe influenciar pelo meio, sede fiel a princípios éticos e morais, conclua quase nenhum segredo é guardado, entre cochichos mortais tua história não somente é revelada, mas distorcida, além de você não conhecê-la na sua essência nem para você mesmo.
Outros tantos outros agiam em tua vida com propósitos excludentes, sem você perceber, não caia mais, não agrida teu subconsciente, preserve-se com o rigor que exige os bons costumes. Autor Reginaldo Afonso Bobato

Mão à cabeça a tempo




Mão à cabeça a tempo




Muito o quer se pensar pode ser pouco, pouco o que se pensar pode ser muito. Olhe e sinta ao teu redor o que faz de você ser você, senão gestos, palavras e cognominações, uma verdade atrás da outra irá atrás de você como pressupostos até ocultos, vida ou desatino, preparo para a vida exige renúncias, abdicações, concentração e muita dedicação e também reflexão futurista, se você consegue um emprego, sutilmente você estará resgatando tua consciência ao ajudar teus entes queridos ou até mesmo bem sobreviver livre da ignorância latente, quer seja da luxúria e da prostituição, e canalizar os recursos que você adquiriu com ardor e sofrimento para ideais como o a liberdade e seu amplo conceito, a vida e sua legítima interpretação e o casamento institucionalizado tipifica em resumo princípios éticos, morais e filosóficos.
          Outrora a vigiar meus pensamentos, sinta  a dúvida em si mesmo indo atrás de respostas, busque respostas fieis aos teus anseios e descubra o que realmente te faria forte e inteligente, audaz e perspicaz, atine teus ideais, desopile tua consciência a tempo. Autor Reginaldo Afonso Bobato

terça-feira, 24 de maio de 2016

Preso a correntes filosóficas, livre da ignorância latente




Preso a correntes filosóficas, livre da ignorância latente.


Faço uma poesia, vou saindo por aí procurando pelas calçadas negras Curitibanas a rima perfeita, e se o verbo é ação, firmo os paços, posso,  eu passo ao largo, sigo avante, Souto ao rima, me prendo aos versículos, me liberto por eles, com eles e em prol deles, e vou indo, não me engano, a corente filosófica que está em minhas pernas eu mesmo as pus em mim, as vezes não é fácil percebê-la em si mesmo, segure-se a corrente do outro para não cair no abismo da ignorância, muitos falam e escrevem ao falar e ao escrever, não há profundeza, e você não somente acabará repetindo o que fora dito, mas também feito e refeito, seria tarde demais, você simplesmente pensou ser igual e ter direitos iguais e não foi distinto. Autor Reginaldo Afonso Bobato

O vento por si só não recita....



O vento por si só não recita....



Não é fácil escrever o que venha realmente de si mesmo, sem leitura de influência ou influência da escrita de terceiros, ou até mesmo com a existência de profundidade em sua própria e legítima escrita . Autor Reginaldo Afonso Bobato