terça-feira, 24 de novembro de 2015

Direito de pensar





Direito de pensar




 Sou oriundo de onde provém o verbo viver, na sua essência (não propriamente de algum lugar) mesmo que tenha havido ardor e sacrifício, ninguém teria o direito sequer de pensar, mate-o que dalí não sai nada, e expando seu significado, mesmo na pior ignorância, há pressupostos de cura e sua tentativa, e o que queremos de fato e que teria mais valor que o poder de capital?
Um instante de reflexão poderia por sob análise o espectro do que seria razão para desengano e fatídicos acontecimentos, e fugiria da consciência a mais renomada condição humana, um dote, um dom, o que se pesar e o que buscamos de fato?
O amor e suas variantes psicossociais não se têm peso, nem medida, pode ser que não seja complacência ao meticuloso, somente um olhar, um gesto, conclama a si o que chamaria o ego e o poria em acréscimo mesmo num recôndito anonimato e são muitas suas conotações, que mesmo em meio a mentiras desvairadas se suplanta, se redime e se tipifica  fundamental e por vezes incondicional, vê-lo profundamente por si mesmo num outro profundo, o que escondemos, revelamos, e o que revelamos, escondemos, e a verdade é uma verdade atrás da outra, de mansinho, se súbito, de improviso, programada, e os dois lados que deem o lado, é preciso mais do que falar, demonstrar, mais do que impor, considerar e proclamar divagações para se afirmar no que não se pode postergar, o brio, a dignidade, a honradez cabe o direito até a quem o perdeu e seus conceitos é sabido que podem ser muitos, às vezes distorcidos, subjulgados, empedernidos, esquecidos e hostilizados, mas que competem aos mais míseros seres sua interpretação que não pode ser objeto de cruas averiguações, um só ser humano é um universo desconhecido até por si mesmo, e é preciso coragem para se conhecer melhor e não fugir da vida simplesmente  e assim revelar a obscuridade de sua alma em decrépitas ações como se fossem atos heroicos. autor Reginaldo Afonso Bobato
       




 

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