sábado, 20 de junho de 2015

Amor sem média





Amor sem media


Era pra sempre o pra sempre sem querer querendo sem saber,  eu precisaria da resolução imediata de eruditos só para sobreviver numa terna simplicidade, mas que  seriam exortações profundas que chamariam a si dogmas inimagináveis, mas a vida vivida não foi contida em seu todo, fui marcado com suprema averiguação por seus olhos azuis, que a noite ficavam ainda mais azuis com o reflexo da luz da lua e quando se dilataram ao fitar os meus tocaram meu âmago, e eles seriam insubstituíveis, eu poderia descrevê-los se cessar, naquele momento não pude compreender quão grande valor representaria pra mim, simplesmente fiquei deslumbrado, extasiado, e eu acho que esta foi a razão maior que de mim fugiram, toda fábula do mundo seria insignificante, cortejos dispensados, lágrimas sobre as saudade e lástimas sem fim em derradeiras buscas por mim mesmo nela, por ela, eu e por ela eu seria o que me inebria, junto os pedaço da recordação, aquele momento derradeiro comporia a essência de tudo que eu estava a procurar sem procurar e que havia encontrado, e o mais fino ouro seria dispensado, a loucura sanada, e evocação de poetas consagrado a enaltecerem a vida em plenitude em cordiais buscas ao ego que eu deveria ter valorizado mais, mais do que minhas próprias forças, razão, efeito, causa, dilemas, angústias poríamos em pauta para selarmos nosso amor sem medida. autor Reginaldo Afonso Bobato



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